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Torre de comunicação

Correlação vs causalidade

Algo muito comum, e extremamente necessário para as nossas vidas, é concluir o que provoca o quê. É transversal a tudo: desde o dia-a-dia de cada um, até às decisões mais importantes a nível mundial. Daí a importância de distinguir o que é uma coincidência do que é uma relação de causalidade. Isto é, dizer que “fenómeno A acontece mais frequentemente quando a condição B se verifica” implica correlação. Os acontecimentos A e B têm uma relação entre si. Mas isto é diferente de se dizer “A acontece mais vezes porque B acontece”; ou seja, atribuir causalidade. Se durante um mês sempre que chove em Nova Iorque há um acidente de carro em Lisboa, é disparatado dizer que a chuva em Nova Iorque causa maior perigo para os automobilistas portugueses.


Pode haver correlação sem causalidade:

· Podem haver coincidências: existem imensos acontecimentos a ocorrer em simultâneo no mundo, é normal que hajam correlações fortuitas;

· Pode faltar estatística: é mais fácil entender o que são de facto correlações significativas se se tiver muitos dados a estudar. Se atirar uma moeda ao ar duas vezes e das duas vezes sair coroa, não significa que a moeda está viciada. Se em vez de duas vezes atirar 200, o número de vezes que sairá coroa estará mais próximo de metade;

· Pode haver um acontecimento C que provoque A e B em simultâneo, explicando a correlação entre A e B. Assim, C causa A e B, o que faz com que A e B estejam correlacionados, mas não sejam a causa um do outro.

 

Explicação e exemplos:

O vídeo abaixo explica bem, com exemplos, a diferença entre correlação e causalidade, e as suas implicações para todos nós. Trata-se dum episódio do Isto é Matemática, programa que deu na SIC Notícias de 2012 a 2017, apresentado pelo matemático Rogério Martins.



 

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